quarta-feira, 26 de outubro de 2011


‎"As vezes acabamos fazendo o que não queríamos para deixar o outro feliz, ouvindo vários não, que você não vai ser capaz, daí você vai e faz melhor do que sua capacidade poderia mostrar. Vai menina, essa é força que vem dentro de ti querendo gritar "Eu quero, eu posso, eu sou capaz!"

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A mulher de libra



Se você gosta de mulheres que adoram conversar sobre qualquer assunto, e parecem nunca saber a hora de parar de falar, então acaba de encontrar a outra metade da laranja!

Mas, ao contrário de imaginar que passar horas ao seu lado conversando sobre os mais variados assuntos pode ser uma chatice, vai acabar ficando encantado. Ela vai dar aquele sorriso insuportavelmente delicioso a cada três frases que disser, e você vai sentir o quão maravilhosa ela pode ser. Esta mulher parece brilhar quando faz aquilo que mais gosta: discutir um assunto!

A libriana é feita de bondade, delicadeza, justiça, amizade teimosia e indecisão.

Apesar de parecer frágil e ser muito feminina em seus gestos, na forma de se vestir e de falar, a libriana é o tipo de mulher que pode surpreender quando resolve arregaçar as mangas da camisa para fazer um trabalho estritamente masculino. Ela vai se sentir como se estivesse em casa se tiver que dirigir um caminhão ou laçar um touro selvagem. Esta mulher, apesar de muito feminina, possui um traço masculino que, volta e meia, costuma cobrir o lado feminino. Mas em nenhum momento ela perde sua feminilidade. Antes de pegar o machado para derrubar uma arvore, ela vai passar o batom, arrumar o cabelo e borrifar um pouco de perfume que é para deixa-la mais a vontade.

Mesmo quando estiver nervosa a libriana tentará parecer calma ou, pelo menos, controlada.

A mulher de Libra é altamente intelectual e possui um grande poder de análise, que pode ser muito útil para resolver os problemas dos negócios do parceiro. Raramente ela deixará que as emoções a impeçam de tomar uma decisão desapaixonada ou de fazer um julgamento equilibrado. Com certeza, ela é muito melhor que o gerente do seu banco.

Seu temperamento foi feito para o trabalho em equipe. Ela quer participar do maior numero possível de decisões que o parceiro tomar. Deseja fazer tudo a favor do parceiro e é mulher suficiente para segui-lo quando ele desejar mudar de profissão, país ou fazer novas amizades. Ela adora estar cercada por pessoas, sente-se no paraíso quando pode reunir uma multidão de amigos para uma festa, onde vai passar horas dançando e se divertindo como poucos.

Poucas são as librianas que sofrem de depressão ou tem problemas crônicos de saúde.

O segredo de sua vitalidade está em seu temperamento racional, pacífico e a repulsa que tem a impaciência. Pessoas impacientes e desesperadas costumam causar um mal estar na libriana, que podem tira-la do sério. Mas a maioria vai simplesmente preferir manter-se a longas distancias de pessoas nervosas e impacientes. São poucas as mulheres de Libra que tem amizades com gente estressada. Elas até podem ser colegas, dizer um "bom dia" no ponto de ônibus, mas jamais farão um esforço para convidar esta pessoa para freqüentar sua casa.

A mulher de libra detesta a confusão, e normalmente precisa da harmonia para manter a estabilidade emocional.

Ela costuma ser dominadora, do tipo que gosta que todos estejam ao seu lado e façam o que quer. Porém a libriana nunca vai forçar ninguém a obedece-la. Sua mão de ferro sempre estará calçada em uma luva de veludo, sua vontade e seu egoísmo sempre estarão acompanhados por sua delicadeza, educação e o mesmo sorriso encantador de sempre. É assim que normalmente ela costuma conseguir o que quer: fazendo com que as pessoas pensem que foram elas que escolheram ser suas prisioneiras por livre e espontânea vontade. Ela tem um jeito tão educado de impor suas vontades, que a gente fica até sem jeito de dizer "NÃO".

O companheiro sempre virá em primeiro lugar no coração da libriana.

Normalmente elas tem uma sinceridade que pode deixar qualquer um sem jeito diante de suas afirmações ou comentários. Se você é do tipo que gosta que as pessoas que fingem não ver os seus defeitos, evite pedir opiniões a libriana. Ela não esconde o que pensa mesmo que isto provoque alguns maus entendidos. Afinal, se pediu sua opinião deve estar preparado para ouvir a verdade, não é? Mas, ela nunca é grosseira ou deselegante. Normalmente ela é direta sem fazer rodeios. Se uma amiga pergunta se está gorda, ao invés de disfarçar e tentar ser diplomática, a mulher de Libra vai dizer que realmente ela está muito mais gorda do que a ultima vez em que se viram. Antes que a amiga tenha tempo de ter um ataque de baixa estima, ela vai dar-lhe um monte de receitas para perder a barriga, diminuir a papada e levantar o traseiro. A amiga vai estar quase tendo um ataque de nervos, e ela vai completar com a maior naturalidade: "...mas tem muita gente que gosta de mulheres gordas, caso você se sinta bem com seu corpo".

Tem gente que acha que a libriana faz isto por maldade, mas não é. Ela faz por pura inocência e pelo amor que tem pela verdade. No fundo ela pensa que esta ajudando a amiga ao invés de fazer com que tenha uma crise de depressão!

Ela detesta ferir os sentimentos de quem quer que seja. Detesta dizer "não" e a idéia de ser injusta pode deixa-la doente.

Uma coisa que muitas delas costumam ter é manias. Quando uma libriana resolve ter uma mania, podem se passar anos até que ela resolva abandona-la. E o pior é que ela nunca acha que tem uma mania. Também costumam levar mais tempo para tomar uma decisão se pode adiar uma escolha. E o pior é que ela sempre se apressa em negar suas decisões. A primeira coisa que costuma dizer é : "Eu não tenho nada de indecisa!"

domingo, 23 de outubro de 2011


Olhou com os olhos meio turvos de lágrimas, e puxou-a para um último abraço. O peito doía de falta antecipada, as mãos tortas insistiam em tentar criar expressões que justificassem aquela partida que acontecia muito antes do que deveria acontecer. Mas, no fundo, ele sabia. Aquela era a hora certa, a hora exata. Um minuto a mais, juntos, poderia destruí-los. É que, na verdade, os dois eram fortes demais, explosivos demais. Eram demais para viverem juntos. Poderiam destruir um ao outro, um pouco mais a cada dia, até não restar mais nada além de restos de alma e choro que seria infinito. Era a hora, aquela. A hora exata.

- Bom, você sabe… Você entende meus motivos no fundo. - Ele fez questão de dizer.

Ela cruzou os braços, emburrada, até que seu semblante tornasse-se desesperado e incrivelmente infantil. Lágrimas espalhavam-se pelo seu rosto, sempre tão sorridente, e de repente era como se ela fosse apenas uma menininha fazendo pirraça. O filme de amor ainda gritava, a televisão estampava beijos, amores e juras eternas. Hipocrisia. Queriam ambos viver dentro daquele filme, e de repente tornarem-se protagonistas de um daqueles filmes de amor eterno e sem falhas. Mas não era daquele jeito, e qualquer um dos dois podia tranquilamente afirmar. Era muito mais complexo do que qualquer uma daquelas coisas. Eram demais. Um era demais para o outro, de um jeito que uma relação simples como aquela não podia aguentar. A linha fina que os ligava uma hora iria terminar. Os dois puxavam muito forte, para lados opostos. Tinham personalidade densa, tinham um sonhos estranhos. Mas eram diferentes demais para continuarem juntos.

- Eu não me importaria em morrer com você, sabe? Se a gente se destruísse… A gente morreria bem mais fundo se estivesse separado. Sabe? Se é que me entende… A gente morreria mais rápido. - Ela lamentou.

Ele segurou aquelas mãos, que tremiam, beijando-lhe os dedos. Um leve maneio de cabeça foi suficiente para que ela percebesse que ele não voltaria atrás. Nem por amor. Era teimoso demais para isso. Era tudo demais. E nunca vira ele mudar de opinião. Ressentida, afastou-se. Ainda tremendo, encolhida em uma bola, apertou o sofá e deixou que as lágrimas manchassem o tecido. Ele suspirou, vencido, e acabou sentando-se ao seu lado. Um longo silêncio envolveu-os. Era o silêncio mais triste que ambos um dia iriam presenciar.

- Não dá, menina. A gente ia se matar se ficasse junto. Talvez até literalmente. - Ele riu, sarcástico.

Aquela risada atingiu-a no âmago, mas ela ainda conseguiu fingir um sorriso. Era doloroso demais ter que encará-lo e ainda forçar uma emoção boa, como se ela sentisse ainda algo de bom naquele momento. Tudo o que sentia era trevas, dor, ódio, raiva, desespero. E medo. O medo era a emoção mais forte que ela sentia naquele momento.

Medo de perdê-lo e de encontrar-se. Pois se perdia quando estava com ele. E sabia que poderia perder-se para sempre, desde que ele estivesse por perto. Não queria entender nada, não queria encontrar, não queria saber. Bastava sentir.

- Eu sinto tanta coisa quando eu tô com você. Tanta coisa bonita, tanta coisa feia. Tanta coisa. De vez em quando, eu sonho com você me puxando pra dançar. Mas em outras vezes eu tenho pesadelos. De você indo embora. De você fazendo as malas e me largando no meio da escada. Ou de mim caindo de um precipício, por você não estar parado pra me segurar.

E então lágrimas continuaram a cair, cada vez mais intensas. E ele segurou aquelas mãos com força, como se, assim, pudesse mantê-las junto às dele. Dos olhos escapavam as mais intensas lágrimas que ele um dia chorara. Doía muito ter de ir embora, doía muito precisar fazê-la doer. Era muito difícil simplesmente seguir, sem ter aquela presença.

Ele, ao contrário dela, costumava encontrar-se, ao seu lado.

Encontrava-se naquele sorriso, naqueles cantos, naquelas mãos, naqueles gestos. Encontrava-se agora, mais do que nunca, naquelas lágrimas.

- Não entende que te amo, menina? Que isso nunca vai mudar, nem mesmo em mil anos? - Ele questionou, curioso. Ela assentiu, disse que sabia, disse que tinha certeza absoluta de tal fato. Mas que não entendia, então porque ele estava indo embora.

Ele suspirou e limitou-se a olhá-la fundo, nos olhos. E de repente foi como se o mundo gritasse que não era justo que um amor tão fundo acabasse por causa de coisas tão rasas.

- As borboletas hoje estão mais fortes, sabe? Elas já se tornaram minhas amigas íntimas.

Ela ainda conseguiu rir, tirando humor de toda a desgraça.

Ele beijou-a nos lábios, e de repente foi como se o mundo fizesse algum sentido. As borboletas, desesperadas, agitaram-se de um lado a outro de seu estômago. A vida ganhou cor. O desespero cessou e as lágrimas tornaram-se mais fortes. Mas eram lágrimas de alegria. De felicidade. De contentamento, apenas por estar com ele ali, ao seu lado. As borboletas sorriam e as pernas tremiam, como se ela voasse, mesmo parada. Existia um mundo paralelo onde só os dois moravam. E aquele último beijo foi como uma última chama de esperança em um coração morto.

- Eu te amo, e sempre vai ser assim, não esquece, não se desespera. Mas vamos morrer separados, menina, que é mais seguro.

- Eu ia morrer de qualquer jeito mesmo.

- Eu sei. Mas talvez assim a gente sofra menos.

Chegou mais perto e abraçou-a. Aqueles braços e laços e encantos jamais se quebrariam, mesmo em mil anos de separação. Aquele amor seria eterno.

"Mais uma fiction"

sábado, 22 de outubro de 2011

Não sei nem como descrever toda a imensidão de sentimentos que tenho por você... Simplesmente, as palavras se deslocam, uma por uma e encaixam perfeitamente... Mas a minha maior vontade agora é de te escrever tantas coisas... Te dizer tantas coisas pra explicar o que eu sinto. Fico buscando palavras, em silêncio. E, sabe... No silêncio acabo percebendo que existem coisas que não podem se adaptar às palavras. Então, eu só sinto.. Sinto e, hora ou outra, afogada em tais lembranças boas, eu rio. Eu rio distraída, como quem não se importa com o que há de errado no mundo... Aliás, por que eu me importaria? Eu tenho você comigo. Isso me basta. Se eu me sinto mulher mais feliz do mundo, isso é totalmente por sua causa. Com você sinto que posso ser eu mesma, da forma que nunca fui com ninguém antes. Você me transmite uma confiança tão grande, uma segurança tão reconfortante. Perco meus medos e meus receios com você. Você faz com que eu me sinta linda e perfeita.. E olha que eu sempre fui de ver defeitos em mim e me auto-criticar... Você sabe. Posso contar uma coisa? Você foi o melhor presente que Deus me deu. Mais do que isso... Você é tudo o que tenho. Você é maravilhoso. É incrível. É o melhor homem que eu já conheci, sem dúvida alguma. Até quem te conhece superficialmente, ainda que de longe, já te acha maravilhoso. Agora imagine eu, que te conheço melhor do que qualquer outra pessoa? Melhor até que a sua família? Você é incrível... exatamente como você é. Com todas as suas qualidades e defeitos. Com todos os seus jeitos e trejeitos. Com seus hábitos e manias. Você é imperfeitamente perfeito. E tudo me faz amar você. Os seus olhos, o seu nariz. Os seus lábios que acho perfeito, mesmo você me contrariando dizendo que são feios. É verdade, meu amor. Eu amo seus cabelos, seu pescoço. Amo seu rosto, amo seu corpo. Mas, além disso, eu amo a textura da sua pele, e a temperatura quente que ela possui. Eu amo a forma com que você ergue levemente as sobrancelhas enquanto fala serenamente comigo. Eu sou apaixonada pela forma com que você beija minha testa e me abraça. Você sabe que eu não sou fácil, que faço drama, que choro, que faço birra, que tenho um jeito todo estranho de demonstrar ciúmes. Você sabe dos meus medos, do que eu não suporto e do que eu nem me atrevo. Você me entende, me aceita e, mais do que isso, me admira. Você me ensina a equilibrar tudo o que eu penso não ter equilíbrio aqui dentro. Você é minha única certeza. Minha única certeza de um querer bem incondicional. Você é um pedaço meu que eu não posso deixar se machucar. E de todas as companhias que me sufocam, você é aquela que me faz respirar. Eu amo o seu jeito de brincar mesmo me irritando às vezes. Mas é esse seu jeito descontraído que me encanta. Já mencionei que o quero sempre por perto? Que quando eu quero contar alguma boa notícia, é pra você que eu vou correndo? Que quando eu quero me acalmar, é de você que eu lembro? Costuma funcionar. É tão bom ter você, como aquele alguém que eu tenho absoluta certeza que nunca vai sair do meu lado. Você é diferente de muitos por aí. Você me ajuda sempre, independente da situação. Você me atura, mesmo eu sendo chata pra caramba. Você me compreende, quando nem eu mesma consigo. Eu amadureci tanto nesse um ano contigo. Posso até afirmar com todas as letras desse mundo que me tornei muito mais mulher contigo do que com qualquer outro que já tenha passado em minha vida. E acho justo você saber que eu me considero uma das pessoas mais sortudas do mundo, apenas por ter você. Obrigada, obrigada, obrigada mil vezes. Eu to contigo pra sempre, incondicionalmente e em qualquer situação. “Quando eu vejo o seu rosto, não há nada que eu mudaria. Pois você é incrível, exatamente como você é.”

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


É que eu sou louca por você. Louca por esse sorriso. Louca por esse jeito, louca por esses olhos. Sou louca pelo jeito que me abraça, pelo jeito que fala, pelo jeito que fica em silêncio quando não esta afim de conversar. Sou louca por essas manias, louca pelo seu cheiro. Sou louca, completamente louca por você.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


- Não tá tudo bem, menina, e você sabe. Nem me pergunte. - Ele sorriu, meio pálido, enquanto apertava com força as minhas mãos expostas e abertas, prontas para acariciar seu rosto. Meus lábios se enlaçaram aos seus. Meus olhos se fecharam enquanto aquelas mãos podiam sentir, agora, os meus batimentos acelerados.

- Me desculpe, menino. Eu iria perguntar, e você também sabe. - Consegui dizer, com a voz rouca, quando nossos lábios se separaram. Eu ainda mantinha os olhos fechados, e as mãos dele, agora, se perdiam pelos meus cabelos. Mesmo tão fraco, ele conseguia ser o meu mundo, o meu sorriso favorito. E aquelas mãos ainda eram fortes e quentes. De olhos fechados, era quase como se estivesse tudo bem. Como se toda aquela doença não existisse. Como se ele fosse inteiro, meu, e não estivesse assim, tão debilitado. - Me desculpe. Gosto de perguntar. Manter a esperança é bom.

- Talvez, menina, talvez… Talvez fosse melhor que a gente se desapegasse. Talvez fosse melhor, sabe como é, quando chegasse a minha hora, e… Você sabe que eu não duro muito mais. - Fez questão de reforçar, claro. Lágrimas brotaram dos meus olhos, e fiz questão de negar. Impedi que ele continuasse o discurso, permitindo que meus lábios, ávidos pelos dele, se juntassem aos seus.

- Eu te amo, e sempre vai ser assim. Mesmo quando… - Não consegui completar. Ele apertou minha mão, me incentivando a continuar. Abri os olhos para encará-lo, mais de perto, para que, de alguma forma, todo o meu calor e esperança pudesse passar para ele. Se eu continuava viva e tentando, era por ele. Todo o meu amor era por e somente para ele. - Mas eu sei que você vai resistir. Eu sei. Tudo vai dar certo. Vai, sim. E mesmo que não dê, eu… Eu não me importo em sofrer, menino, desde que eu esteja ao seu lado. Quando chegar a hora. Mas meu menino… precisamos ser fortes. Precisamos ter esperança. - Confirmei, enquanto os meus lábios procuravam os dele. Aquelas mãos brincavam com os meus cabelos, passavam pelo meu peito, sentiam o meu coração, e, por fim, desenhavam minhas curvas. Mesmo doente, ele continuava irresistível. E ele era, ainda que mal, o meu menino, o meu sorriso, o meu motivo para simplesmente seguir em frente.

- Você é tão maravilhosa, meu amor. Gosto de pensar que você é um anjo sem asas. Ou… - Ele interrompeu-se por alguns instantes, enquanto sentia o meu corpo quente junto ao teu. Sorriu, mordeu meu nariz, bem fraquinho, e continuou. - Ou talvez apenas ainda não tenha encontrado-as.

- Eu amo você, pra sempre. Não importa o que aconteça. - Fiz questão de reforçar, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. Meus dedos passavam levemente pelos contornos daquele rosto magro. Ele, agora mais do que nunca, era um menino. Uma criança. Tão fraco. E precisando tanto de mim… Eu jamais seria capaz de deixá-lo. Jamais… Mesmo quando tudo acabasse, eu…

Meus olhos se encheram de lágrimas com o pensamento. O que seria de mim se ele não estivesse por perto? Quem cantaria, desafinado, fazendo minhas noites frias e escuras de inverno se tornarem muito mais divertidas e aconchegantes? Quem se aninharia nos meus braços, menino, e deitaria a cabeça em meu colo, implorando, baixinho, por um beijo suave doado pelos meus lábios? Quem mais? Quem mais seria capaz de tomar-me nos braços, de enxugar minhas lágrimas sentidas, de me encher de carinho, mesmo precisando disso muito mais do que eu, mesmo sofrendo, mesmo doendo, como ele fazia agora? Quem poderia ser tão… perfeito pra mim?

- Eu preciso mesmo dizer, minha anjinha, que você é o meu pedacinho de céu mais bonito? - Sorriu, sorriu com força. E pela primeira vez em tanto tempo, vi um brilho bonito como o brilho das estrelas iluminando seus olhos. Senti vontade de roubar aquele brilho pra mim, e, ao mesmo tempo, de fazer com que ele perdurasse.

- Eu te amo mais do que tudo. É uma força que me consome, um amor que me rouba as palavras… Só você consegue trazer à tona o meu lado mais clichê e bonito. Só você. Você é o único que… - Balancei a cabeça, sem mais saber o que dizer. De repente, a metade de uma cama de hospital tornou-se pequena para eu e todo o meu amor. - Eu… eu não sei o que seria de mim sem você. - Disse, para logo em seguida me arrepender. Um brilho de dor passou pelos seus olhos, mas desapareceu, ainda mais rápido. E eu me odiei. E sabia que me odiaria por isso, para todo o sempre. Ele não disse nada… Naquele instante, viu a dor em meus olhos.

E me aninhou em seus braços, mesmo precisando de carinho. E cuidou de mim como se eu fosse o seu bem mais precioso, o seu diamante, a sua jóia rara. O seu sorriso. E eu era. Eu sabia que era.

- Mesmo que nós não fiquemos juntos por mais muito tempo nessa vida, meu amor… O meu amor por você será eterno. - Encerrou, acalmando meu coração, fazendo com que meus medos se escondessem nos lugares mais profundos de minha alma, e trazendo de volta ao meu rosto o meu sorriso mais sincero. E, meu Deus. Eu o amaria para todo o sempre. Até depois que o meu pequeno coração - agora acelerado pela sua presença - deixasse de bater.

"Mais uma fiction"

domingo, 16 de outubro de 2011


O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. “Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho”.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. “Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato.”
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Martha Medeiros

terça-feira, 11 de outubro de 2011


E quero te agradecer por isso. Por ser esse menino anjo, que, mesmo tendo asas, escolheu ficar ao meu lado. Por ser tão atencioso, carinhoso, engraçado. Por me fazer sorrir, independentemente da situação. Por olhar-me nos olhos, e enxergar mais do que os outros podem ver. Por me pegar no colo, cuidar de mim. Por ouvir meus dramas, e nem ao menos se cansar. Por aguentar meu falatório diário, me dar atenção. Por segurar minha mão e me dar forças, enquanto tudo ao meu redor parece estar desmoronando. Quero te agradecer por existir, somente. Espero que não use suas asas para ir embora daqui. Não quero te ver partir. (…) Espero que não se canse de mim, mesmo que eu não tenha mais nada de novo para lhe contar. Eu vou sempre estar aqui, meu menino anjo, não importa o que aconteça.

domingo, 9 de outubro de 2011


Caramba 1 ano que nos conhecemos, passou tão rápido né nem parece que tem só isso, parece que eu já te conheço há séculos, bom eu não sei se você sabe mais esse foi o melhor ano da minha vida, mal sabia eu que numa plena sexta feira eu iria conhecer a pessoa mais importante da minha vida, sinceramente? Eu não ligo mesmo pro que os outros pensam pra mim não faz a minima diferença sabe, o que importa é você, o seu bem estar. Eu quero te agradecer por cada momento, cada sorriso, cada abraço, cada beijo, tudo. Nesse tempo todo eu descobri como é gostar de alguém sem ter medo do que possa acontecer amanhã sabe, como é estar no meio de 1 milhão de pessoas e sentir falta de apenas uma, eu me sinto tão sozinha quando eu não estou com você, é como se eu precisasse de você 24 horas por dia sabe, é que ninguém consegue substituir sabe, os seus sorrisos, as suas brincadeiras, e tirar um sorriso meu tão fácil. Ninguém nunca me entendeu como você me entende, nunca ninguém entendeu as minhas brincadeiras idiotas como você intende, e nunca ninguém me fez tão feliz como você me faz! E que esse seja o 1° ano de muitos que vem por ai meu amor... Ontem foi o dia em que eu tive a certeza de que não foi por acaso que você entrou na minha vida.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Acontece, que esperar que as coisas simplesmente aconteçam por si só, é a pior burrice que uma pessoa pode cometer. Se você quer mesmo, corre atrás. Ninguém ganha nada de graça. Ou você faz por merecer, ou vai perder as melhores coisas dessa vida.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


“Mania de jogar o cabelo pro lado. Mania de sorrir quando sente alguém olhando demais. Mania de coçar os olhos e olhar o visor do celular como se houvesse chegado alguma coisa e não viu. Mania de estudar escutando música e revirar os olhos sempre que escuta, ouve ou vê alguma bobagem. De sorrisos, de olhares, de vozes e cheiros. Mania de achar que nem tudo é aquilo que se vê. De imaginar situações com quem nunca viu e se arrepiar, sorrir, se desesperar por isso. Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, dorme bem, sonha comigo, te quero muito e bem.” Caio Fernando de Abreu

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Uma crônica e uma panela de brigadeiro


Pensei muito. Péssima frase para começar alguma coisa. Mas ela carrega o peso que a verdade possui, e isso equivale a um parágrafo inteiro. Além do mais, a vida não exige muitas letras - só significados. Se você souber explicar tuas razões em apenas uma frase, o mundo inteiro se justifica. Fica mais fácil - melhor de se lidar.

Nunca soube me explicar, talvez por isso as coisas sejam mais complicadas pra mim. Tenho o dom das palavras, tenho papel e caneta em minhas mãos - mas não há uma tese, não há explicação. Não sei bem o que fazer com tantos dias pela frente. Apenas sou. Deixo o vento, a maré, a energia e qualquer coisa que me empurre pra frente, me guiar. É o destino, é o destino. Nem sei ao certo, se acredito. Mas tenho preguiça de acreditar em outras coisas - de lutar por outras coisas. Só fecho os olhos e me deixo ser. Maneira estúpida de levar a vida, mas a maioria das pessoas que eu conheço utiliza a mesma técnica de viver que eu. Provavelmente a maioria das pessoas que você - que lê sem entender - também a utilize. Quem sabe até você.

A sensação que eu tenho é que pego meu carrinho de rolimã e o empurro para o topo da ladeira. Sento-me e apenas deixo que a descida fale por mim. Isso acontece todos os dias - minha vida em pleno movimento sem que eu faça nada para isso. As coisas são incríveis. Tudo te faz seguir, ainda que você não queira. Sentir falta do passado, das pessoas, dos lugares - isso nunca te fez parar no tempo. Nada para no tempo, nem as lembranças. Elas vão com você, comigo, com fulano. Elas vão com quem quiser ir com elas. Nada permanece o mesmo. A mudança é inevitável.
Quantas vezes você jurou que seria pra sempre, e depois de três anos já nem se lembrava dessa jura? Pra sempre é tempo demais pra quem vive. Promessas são atos falhos, são mentiras fantasiadas. Nada é pra sempre o que quer ser - a vida segue um fluxo. Pra sempre não se encaixa quando mudança é a tese principal. A vida se renova.

Penso mais enquanto raspo uma panela de brigadeiro. Sempre funcionei melhor quando não tive intenção de funcionar. A vida é até gostosa, sabia? Mas não perceba isso - deixe a vida ser do jeito que é. Talvez você se perca num punhado de leite condensado, talvez você inveje quem não seja tentado pelos doces. Enquanto isso, pensemos muito.

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Já te falei o quanto gosto do teu sorriso, não é? Mil vezes, eu acho. E do seu cheiro, já falei? Me sinto tão bem perto de você. Às vezes me pego olhando pros teus traços e sorrindo sozinha. Isso talvez queira dizer alguma coisa, não? Já falei que gosto bastante quando você me abraça por trás como se quisesse me proteger de algo que só você vê? Eu gosto. Você tem aquele instinto protetor que tanto gosto nas pessoas, sabia? Continua me abraçando assim, bem desse jeito, viu? Me olhando assim, cheirando assim, sorrindo assim. Me fazendo feliz assim.

domingo, 2 de outubro de 2011


Descobri recentemente que tenho uma paixão por pessoas diferentes. Que me mostram algo que não costumo enxergar em outras pessoas. Eu gosto é de gente que mexe com meus sentimentos e confunde minha mente. Gente que não demonstra me sai como um chute no estômago. Gosto mesmo é de atitudes que me deixem boquiaberto. E tenho uma certa queda por quem não tenta me entender… por quem simplesmente me aceita e pronto. Adoro cultivar meus sonhos e fantasias.Tenho um certo vício por olhares. Profundos, negros, castanhos, da cor do mar, rasos, disfarçados, discretos. Gosto de olhares, porque gosto de almas. E acredito com toda frieza que seja possível ver a alma através das pupilas. E tenho uma certa exigência quanto ao calor da alma. Gosto de quem me faz sentir calor… detesto iceberg humano! Gosto de quem sente. De quem faz sentir. Gosto de sonhos, são minha maior motivação pra viver. E quando não sobram mais sonhos, sentimentos, dores… Dramatização é uma das minhas artes favoritas: faço da um pequeno problema o maior empecilho do mundo, de uma lágrima uma cachoeira de dores infinitas, de um pequeno trecho, um texto de muitas e muitas linhas. E juro por tudo que há de mais sagrado que já enxerguei Alice em quem não tirava o pé do chão nem por um segundo, tudo por causa dessa mania escrota de ficar dramatizando tudo. Entende? Gosto de ficar olhando a rua vazia numa tarde de domingo, procurando por um significado pra vida e respostas pra tanto amor. Eu confesso que normalidade nunca foi minha praia, gosto de gente estranha, gente escrota que arranca lágrimas de mim, de tanto que me faz rir. Recentemente descobri que gosto de gente profunda… gente que me faz viajar pra terra do nunca, país das maravilhas e até pruma floresta proibida. É isso, tenho uma fixação enorme por pessoas que me tiram desse lugarzinho mais ou menos, mesmo que nem me tirem do lugar.