sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O tempo passa e com tudo isso, já se tem 1 ano e 2 meses... E como isso aconteceu? Vamos lá, vou contar a história deles. Dia 08 de outubro, aniversário de 16 anos de uma menina que ambos eram amigos, e lá se viram pela primeira vez, já haviam ouvindo falar um do outro, mas não se conheciam. Já estavam todos na casa menos ela, a menina da história, tinha saido com os pais e talvez demoraria a voltar, mas chegou e assim que avistou aquele menino, que a fez ter vontade de tê lo mais próximo. Foram aprensentados e daí por diante, quem sabe, cresceria uma amizade, ou não. Um adicionou o outro no msn e a partir dali começo provocações, pelas brincadeiras que rolaram na festa, de um dar tapas nas pernas do outro e quem reclamasse mais, seria do o fraco. Ambos sentiam arder o tapa um do outro, mas o orgulho de ser o mais forte falava mais alto, e não reclamavam, apenas faziam caretas. Os dias iam passando e a provocação aumentava cada vez mais, até que chegou um dia que ele chegou pra ela e disse que no dia do tal show que todos tinham marcado de ir, ela iria ver quem era o fraco, e ela zombou dele, mas cheia de uma tal vontade que não deixava aparentar. O dia chegou e ele a encontrou e veio na sua direção, e a empurrou na parede na tentativa de beija lá, mas ela o empurrou o negou o beijo, mesmo com toda vontade, foi melhor assim, pois ela havia terminado um namoro não fazia nem 2 semanas. E depois dali não se viram, só conversavam e conversavam mais e mais todos os dias, até o primeiro dia de aula que se encontraram novamente. E ela do lado dele e ele pegou a mão dela e ficou fazendo carinho, e na saída, acabou acontecendo... ficaram. E isso foi acontecendo todos os dias e a cada dia havia mais envolvimento, até que ele a pediu em namoro, e ela aceitou. Era tudo o que ela queria, uma chance de fazer com ele o que outros haviam feito com ela. Só queria usá lo e nada demais, mas o tiro saiu pela culatra, ela se apaixou por ele, e viu que estava perdia. E como todo namoro, ele foi apresentando aos pais dela e começou a frequentar a casa dela, e dai por diante, tudo foi aumentado. Um dia na casa dela, aconteceu o esperado, os beijos foram ficando mais forte, o calor do corpo foi aumentando e pronto, quando se deram conta, ambos estavam nus e os corpos imploravam um pelo outro e foi assim, se entregaram um para o outro nesse momento. Os meses foram passando e o mais estranho que acontecia no relacionamento deles, era que não haviam brigas e nem nada do tipo. Ela sentia que precisa muito dele a cada dia que passava, a cada briga que acontecia entre ela e os pais, a cada choro, a cada queda, ela sentia que era dele que ela sempre precisaria. Chegou um certo dia que ela não aguentava mais, disse que tinha pra dizer há muito tempo, mas não sabia se havia feito o certo. Tudo estava muito tempo, já não havia vergonha entre eles e segredos muito menos... era melhores amigos além de tudo. Um dia foram ao shopping e chegando de lá, ela entrou no blog no qual ele sempre escrevia, e lá encontrou um texto que a deixou sem chão, então foi perguntar pra ele o porque daquilo e ele explicou e ela se sentia culpada, sentia que se talvez ela não tivesse dito o que havia falado há algum tempo, isso não teria acontecido. Ele foi na casa dela e lá terminaram, é assim, sem motivo aparente, sem briga alguma, terminaram assim do nada. Ela chorou, nunca tinha chorado tanto como chorou naquele dia, naquela noite, nas semanas seguintes e ela viu que não tinha mais luz, não tinha mais chão, mesmo com a promessa dele, de nunca abandoná la, ela não estava acreditando, pois os outros haviam falado a mesma coisa que nunca a abandonaria e não cumpriram com a promessa. Mas ele não mudou com ela, está cumprindo com a promessa, na escola continuavam sentando um do lado do outro, como sempre foi. Ela ganhava o beijinho na testa, como sempre ganhou e aquele bom dia que alegrava seu dia. Mas havia uma coisa neles que falava mais alto, uma coisa que implorava pelo o corpo do outro, e foi isso, todo sábado acontecia o que sempre aconteceu. Parece que depois que terminaram, tudo melhorou, eles se entendem mais, tudo tem dito mais sentindo, mas uma coisa tem acontecido, ela agora sente ciumes dele, coisa que não acontecia, mas isso tudo é medo, porque ele agora não é dela, que ele agora é livre e pode ser de qualquer uma, pode não ser mais o menino dela, ela tem medo de ir e esquece lá. Mas eles tem certeza, que tudo esta bem melhor assim, continuam ficando, se gostando e se respeitando... continuam amigos e necessitando um do outro, do beijo que sempre acalma e do abraço protetor.
A história que escrevi é a que provavelmente contarei pros meus filhos, netos e a todos que me perguntarem se eu amei verdadeiramente alguém em minha vida. O final dessa historia ainda é incerto. O desfecho dessa história é pra ser escrito por duas pessoas..
domingo, 25 de dezembro de 2011
"Choro egoísta. Alma cansada. Pés doloridos. Sorriso que escapa disfarçando a lágrima discreta que escorre de um dos olhos, molhando a minha alma que observa tudo de longe. Não digo. Não falo. Finjo que sou como eles, que nada percebem, que nada sentem. Mas lhe entendo, lhe entendo porque também tenho os meus sorrisos que disfarçam lágrimas, lhe entendo pois já há tempos minhas estrelas deixaram de ter múltiplas cores, tornando-se cinzas. Meu choro é sincero e tão egoísta quanto o seu. Nessas horas esqueço do mundo e choro. E ninguém é capaz de perceber. Mas não sou como você, que anuncia a tristeza a todos os cantos, que grita sobre a dor querendo um pouco de atenção. Eu me calo e espero que passe. De que adianta gritar nos ouvidos de quem não se importa? De que adianta falar sobre a dor que se sente, quando os outros tão egoístas quanto eu estão se preocupando com as suas próprias dores? Sento e escuto, quando me procuram. Sento e escrevo. E então você sente ciúmes e fala sobre besteiras. Prefiro não escutar, consolando as outras pessoas. Sei que sou egoísta por ainda chorar, enquanto outros enfrentam suas dificuldades com um sorriso enorme no rosto, mas não anuncio. Só espero e ajudo, limpando as lágrimas que caem das outras faces, segurando os dedos quase podres que se esticam procurando por um consolo. Consolo e espero. Nada anuncio. Continuo sorrindo enquanto a lágrima solitária escapa do meu olho direito, e quando ninguém percebe, fico feliz por isso. Não quero pena, quero ajuda. Quero consolo que não encontro nos teus olhos, e muito menos no céu cheio de estrelas cinzas. É por isso que consolo a outras pessoas, que permitem que eu as ajude. E espero. Sorrindo."
sábado, 24 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Todo mundo ta me perguntando o motivo pelo qual eu fiz essa tatuagem. Simples, liberdade, mas não é só essa liberdade que a tatuagem representa. Quero que os movimentos desses pássaros me lembrem que independente do que aconteça, estarei sempre livre para tomar novas decisões, e deixar o que não me faz bem, no passado.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Palavra tem peso. Umas equilibram, alegram, transbordam. Outras derrubam, entristecem, esvaziam. Há aquelas capazes de transformar a frase toda em mentira, e aquelas capazes de nos fazer feliz pelo resto do dia. Algumas desenham sorrisos, outras lágrimas. As principais não são as sussurradas pelos olhos. Não, isso é história de covardia. É preciso falar, gritar, cuspir todas as palavras sem medo. Aos olhos cabe apenas ver e torcer. As palavras mais importantes são aquelas que nos despertam o coração. É quando nasce uma declaração no meio da briga, ou um desabafo na madrugada. Para uns, palavras não são mais do que rabiscos. Para outros, palavras são nada mais nada menos do que a vida.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Como uma bala perdida sem rumo, sem alvo. Correndo, quase voando sem tirar os pés do chão, perdida, sem rumo, sem alvo… Solta sem motivo, porém presa em um gatilho qualquer. Como podes estar tão solta e presa ao mesmo tempo? Ao fechar os olhos voar e ao abrir cair. Diante disso resolvi andar de olhos fechados como a bala; sem alvo certo, mesmo sabendo que posso nunca acertar nada, ser disparada em um vácuo. Andarei de olhos fechados correndo o risco de cair, cruzar esquinas que nunca iria de olhos abertos, mas tudo valerá à pena quando eu estiver de olhos fechados, pois só assim poderei caminhar junto das nuvens. Voar… Sim, voar como um lindo pássaro. Não quero machucar, não quero matar, muito menos ferir alguém ou algo, quero apenas voar – sentir meus cabelos em sincronia com o vento, meu vestido bailar, meus olhos marejarem, o friozinho na barriga chegar, as pernas estremecerem e meu pensamento viajar. Ser livre seguir o vento, ser leve para que a brisa me conduza.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Existe um céu por trás dos livros, um sorriso acompanhado da esperança atrás das lágrimas, uma mão erguida a cada tropeço. Existe um amor escondido nas amizades antigas, e até mesmo inteligência escondida na incapacidade. Um arco-íris no preto e branco, ou até mesmo a tal luz no fim do túnel, sempre tão desejada. Gosto de pensar na completude que existe em algum lugar escondido no vazio, no sonho incrustado na dura realidade. Nos animais fofos escondidos nas feras selvagens. No dar de mãos escondido nos tapas. Assim, de um jeito bem simples, prefiro revirar tudo e encontrar as coisas boas escondidas nas ruins. Todo mundo, enfim, é capaz de se superar, de vencer, de encontrar, de achar, de preencher, de se bastar. Todo mundo é capaz de amar. Tem amor na frieza, menino, tem sorriso perdido até naquele desespero incontido, tem livro e ensinamento nos rabiscos nas carteiras sujas de gente que ainda nem aprendeu o mais difícil da matemática, mas de algum jeito sabe ser delinquente. Penso assim sempre. Ou então eu choro. Senão tropeço, desisto, senão eu fico vazia. Senão eu morro. Mas pensando por esse lado, menino, até que isso tudo nem é assim tão ruim. Porque tem até sorriso no choro, seguimento no tropeço, esperança na desistência, preenchimento no vazio. E até na morte tem vida.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Deixa ir. Liberta-te desse mal que te consome, desfaz toda a tristeza desse seu olhar. Guarda sua dor na gaveta, que ela não te faz crescer em nada. Compra agulha e linha e sai por aí bordando a vida. Não se machuque, não se culpe, não se torture. Os caminhos têm começo, meio e fim. A vida é se encontrar. A vida é se perder. E se não der certo, constrói o seu destino. Não se entrega a essa solidão. Se permita ser feliz de novo! Você não necessita de mais cicatrizes. Deixa para quem precisa aprender. Você já sabe por demais. É hora de namorar a felicidade. De pintar os dias. De dançar conforme a música. Vai, veste a sua roupa nova, distribui seu sorriso lindo por aí. Deixa ir embora essa mágoa que só serve para deixar tua alma ainda mais pesada. Ouve o canto dos pássaros e aprende a voar. Esquece toda angústia que te causaram e enche o teu coração da mais pura esperança. Supera o seu medo. Toma um banho de chuva e deixa ela lavar toda a sujeira que há em você. Aprende a sorrir com os olhos. Aprende a achar graça da vida. Deixa o vento bagunçar seu cabelo. Deixa o tempo te curar. Não espera, corre atrás. Refaz seu jeito de ser. Não se incomode com a bagunça. Enxerga a beleza que há no desabrochar de uma flor. Acorda para ver o sol nascer. E se deixa banhar pelo brilho da lua e suas estrelas. Deixa ir embora esse ar pesado que te sufoca. Deixa embaixo do colchão tudo o que te retrai e te impede de viver. Deixa. Apenas deixa ir.
Acho que nunca me senti tão forte e tão frágil ao mesmo tempo. Acho que nunca estive tão decididae tão perdida como estou agora. Talvez eu nunca tenha estado tão controlada e tão descontrolada assim.. Simultaneamente. As vezes me convenço de que o tempo me tornou isso aqui: esse conjunto de contradições. É como se eu estivesse envolvida em uma armadura de ferro. “Uma rapadura por fora, e uma maria mole por dentro”. Tenho suportado tanta coisa calada, que muitas vezes nem acredito em toda essa minha fortaleza. Me pergunto de onde veio isso tudo, como veio, quando veio.. Talvez tenha sido só o resultado das minhas frustrações anteriores. Ou só uma espécie de fuga. Uma fuga de mim mesma. Uma fuga daquelas que você se perde no meio do caminho, e se pega perdida por não saber pra onde ir, ou como voltar.
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
A nossa relação é indefinida, indecifrável. Se somos amigos , precisamos de algo a mais, se temos algo a mais, alguma coisa ainda falta. Não nos cabe somente a amizade, e um relacionamento também está fora de questão. Sobrevivemos um sem o outro, mas não saberíamos viver sem saber que o outro existe e está lá em algum lugar. Buscamos por mais amor, mas não sabemos como amar. Confidenciamos segredos, mas existem coisas que não precisamos saber. Eu aqui vivo, você aí vive. Vidas separadas caminhando junto com o tempo, tempo esse que não nos deixa nomear, mas que também não nos deixa esquecer de procurar um nome pra essa coisa estranha que alimentamos, que só cresce e nem sabemos como cuidar.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Por mais que as pessoas falem, quem deve se importar mesmo sou eu. A vida é de quem mesmo? Então, sou completamente apaixonada por um garoto, mas ele não é um garoto qualquer, não mesmo. Ele tem 17 anos e é bem mais alto que eu, é magrinho e tem o cabelo tão lindo que eu amo bagunçar. Tem olhos hipnóticos e um sorriso contagiante, tem um jeito todo largado de andar, um jeito engraçado de falar. Parece um velho de tanto que reclama, só vive com dor ali e com dor aqui, mas sempre quer se passar por forte. Ele tem um jeito de me tratar tão lindo e ao mesmo tempo engraçado, ele me bate, me deixa toda marcada, me chama de chata e eu o mordo, belisco e o chamo de idiota e ele sem esperar logo diz: "- Sou o único idiota que se preocupa com você" e como isso me deixa feliz, pois é a pura verdade. Quando estou chorando, quem enxuga minhas lágrimas é ele, mesmo não estando ao meu lado na hora, me diz coisas pra me deixar melhor. Ele me abraça e parece que leva toda a minha tristeza embora, não consigo olhar pra ele sem dá o sorriso que ele gosta, que é o famoso sorriso mordendo a língua como ele diz. Não consigo ficar 1 minuto com raiva dele, por mais que ele me perturbe muito, ele sabe como me fazer sorrir depois. Vamos lá, no começo eu não gostava dele, nem um pouco mesmo, só queria usá lo como muitos já tinham feito comigo, mas o tiro saiu pela culatra. Eu me apaixone perdidamente e loucamente por ele, não me vejo mais sem esse idiota, sem o abraço e sem aquele sorriso safado que só ele tem, criei um laço muito grande com ele que nunca quero cortar, nunca quero que acabe. Me desespero quando fico sem vê lo por mais de 1 dia, juro, e quando o vejo sempre dou um abraço tão apertado que ele sempre reclama, dizendo que vou quebrar o nariz dele. "Quando a gente gosta é claro que a gente cuida", e é assim mesmo, eu quero sempre poder cuidar dele e ajuda lo no que eu puder. Só ele sabe como me deixar feliz e me fazer sorrir verdadeiramente. Eu tenho que agradeço lo muito, mesmo ele sempre dizendo que não e essas coisas, mas quem sempre esteve e esta do meu lado quando preciso é ele... EU O AMO, ele pra sempre será o meu menino-homem, meu bebê, o meu idiota preferido. s2
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Todo e cada obstáculo que apareça pode sim ser ultrapassado. É possível. Já pensei muitas vezes em derruba-los, quebrá-los, ou até mesmo nem tentar passar. Por medo de não conseguir muitas vezes eu pensei em desistir. Com o tempo percebi que, por mais difícil que possa ser, você tem sim forças para lutar, e conseguir. Correr atrás daquilo que te fará feliz. Podem sim ter tropeços, ou até mesmo quedas durante o percurso, mas quando acontecer, levante-se, continue, lute mais. Você é forte e você consegue. Porque depois que você conseguir ultrapassar o obstáculo tudo poderá melhorar. Você irá se sentir vitorioso. Isso te fará bem. E por ter lutado para conseguir, você irá aprender muitas coisas. Mas não pense que parou por ai. Ao longo do seu caminho ainda terão muitos obstáculos, que poderão sim ser piores. Mas não perca a esperança, a garra, e principalmente a força de lutar. Quem acredita sempre alcança. Acredite em si mesmo. Corra atrás da sua própria felicidade.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Aprendi que degraus são extremamente necessários para alcançar o topo de uma escada, que tropeços nos levam para frente, mesmo que doa, e que corações partidos continuam batendo. Foi duro, mas aprendi que por mais que a noite tenha castigado teus olhos, que te tanto jorrar aquela água salgada misturada em sentimentos parecem não mais enxergar, um sol sempre aparecerá ao amanhecer. Aprendi que estrelas podem ser encobertas por nuvens de chuva, mas que as mesmas são temporárias, e que tudo o que tem brilho, volta a brilhar. Aprendi que machucados não são curados com beijinhos, que por mais que doa, existe um caminho inteiro pela frente. Então, meu caro, levanta a cabeça e vai! Como quem não tem nada a perder, segue em frente, porque o caminho é longo e a vida não dá colo a ninguém. E quando precisares de uma mão amiga, estenda a tua ao próximo mais necessitado, quando lembrares de uma dor e desejar chorar, lembre-se de todos aqueles que já derramaram lágrimas em teu colo, e o quão verdadeiros eram os motivos dos tais. Quando sentires o coração apertar, ponha a mão no peito e segue, teu coração agüenta, ele sempre agüentou. Aprendi que por mais que doa, cada erro nos traz uma lição, aprendi que nessa vida, nada é definitivo, se não, o amor.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Então me abraça, me abraça e diz que tudo valeu a pena, que essa minha mania de não desistir, não foi em vão. Me abraça e me diz que os dias de inverno não mais me afligirão, que eu vou te ter aqui, do lado do peito, envolvida em teus braços. Não vai embora, me diz que o tempo corre quando se ama, que as madrugadas não são mais tristes, que o teu colo sempre será meu. Me abraça e me diz, que ao menos se importa comigo, e que não existem barreiras para o amor. Me abraça e só, só me abraça.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
É que depois me perguntavam por que é que eu gostava dele, mas eu nunca sabia responder. Talvez porque ele me fizesse bem quando sorria. Talvez porque ele me fizesse querer dançar no meio da chuva - mesmo com medo de pegar gripe - e até me desse vontade de escrever essas coisas tortas e bobas que escrevo a seguir. Talvez porque ele fizesse com que borboletas morassem dentro de mim. Talvez até porque ele me transformasse nessa doida-romântica-psicótica-e-infinitamente-neurótica que hoje sou. Talvez eu gostasse dele somente por ele ser quem era.
domingo, 13 de novembro de 2011
Eu estava sentada em uma escada qualquer. Não queria sair dali, não tinha forças pra levantar. Meu coração batia tão devagar, mas tão rápido ao mesmo tempo. Não consegui conter as lágrimas. Deixei que elas caíssem, talvez aliviasse. Aliviou. Mas não passou. Continuei a olhar para o nada. Sem um rumo certo. Sem um caminho a querer seguir. Minha felicidade se encontrava em um lugar muito longe, no qual eu não tinha motivação, no momento, pra chegar sozinha. Estava com os olhos vermelhos, tentei esconder o olhar, tentei não demonstrar minha dor. Não sabia explicar o que eu estava sentindo. Meu coração não se controlou. Meu pensamento se alterou. Começou uma chuva, forte o suficiente pra me deixar molhada e com frio. Mesmo assim não sai dali. As gotas da chuva encontravam minhas lágrimas, elas em si se juntavam e se tornavam uma só, levando uma a outra, enfim, até o chão. Comecei a sentir algo diferente naquele instante. Não era dor, não era sofrimento, mas também não era amor. Não sei o que era. Sei que um ‘estou bem’ saindo da minha boca não convenceria ninguém, nem mesmo a mim mesma. Tenho passado por colisões constantes, algumas delas tem afetado meu coração brutalmente. Não entendo mais o que sinto. Olhe nos meus olhos e verá uma enorme confusão dentro deles. Meu olhar transmite o que minhas palavras não conseguem dizer, nem meu coração consegue sentir. Sei que não posso permanecer ali sentada, mas eu queria ficar naquele lugar, onde nada me impedira de colocar pra fora o que eu precisava. Esse mundo infinito de coisas contraditórias, coisas irônicas. Esse mundo que precisa de mais daquilo que chamamos de amor. Finalmente me pus de pé. A chuva já havia amenizado. Caminhei sem rumo outra vez. Mas já arranjando forças pra encarar o que ainda estava por vir.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A mulher de libra
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
É que eu sou louca por você. Louca por esse sorriso. Louca por esse jeito, louca por esses olhos. Sou louca pelo jeito que me abraça, pelo jeito que fala, pelo jeito que fica em silêncio quando não esta afim de conversar. Sou louca por essas manias, louca pelo seu cheiro. Sou louca, completamente louca por você.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
- Não tá tudo bem, menina, e você sabe. Nem me pergunte. - Ele sorriu, meio pálido, enquanto apertava com força as minhas mãos expostas e abertas, prontas para acariciar seu rosto. Meus lábios se enlaçaram aos seus. Meus olhos se fecharam enquanto aquelas mãos podiam sentir, agora, os meus batimentos acelerados.
- Me desculpe, menino. Eu iria perguntar, e você também sabe. - Consegui dizer, com a voz rouca, quando nossos lábios se separaram. Eu ainda mantinha os olhos fechados, e as mãos dele, agora, se perdiam pelos meus cabelos. Mesmo tão fraco, ele conseguia ser o meu mundo, o meu sorriso favorito. E aquelas mãos ainda eram fortes e quentes. De olhos fechados, era quase como se estivesse tudo bem. Como se toda aquela doença não existisse. Como se ele fosse inteiro, meu, e não estivesse assim, tão debilitado. - Me desculpe. Gosto de perguntar. Manter a esperança é bom.
- Talvez, menina, talvez… Talvez fosse melhor que a gente se desapegasse. Talvez fosse melhor, sabe como é, quando chegasse a minha hora, e… Você sabe que eu não duro muito mais. - Fez questão de reforçar, claro. Lágrimas brotaram dos meus olhos, e fiz questão de negar. Impedi que ele continuasse o discurso, permitindo que meus lábios, ávidos pelos dele, se juntassem aos seus.
- Eu te amo, e sempre vai ser assim. Mesmo quando… - Não consegui completar. Ele apertou minha mão, me incentivando a continuar. Abri os olhos para encará-lo, mais de perto, para que, de alguma forma, todo o meu calor e esperança pudesse passar para ele. Se eu continuava viva e tentando, era por ele. Todo o meu amor era por e somente para ele. - Mas eu sei que você vai resistir. Eu sei. Tudo vai dar certo. Vai, sim. E mesmo que não dê, eu… Eu não me importo em sofrer, menino, desde que eu esteja ao seu lado. Quando chegar a hora. Mas meu menino… precisamos ser fortes. Precisamos ter esperança. - Confirmei, enquanto os meus lábios procuravam os dele. Aquelas mãos brincavam com os meus cabelos, passavam pelo meu peito, sentiam o meu coração, e, por fim, desenhavam minhas curvas. Mesmo doente, ele continuava irresistível. E ele era, ainda que mal, o meu menino, o meu sorriso, o meu motivo para simplesmente seguir em frente.
- Você é tão maravilhosa, meu amor. Gosto de pensar que você é um anjo sem asas. Ou… - Ele interrompeu-se por alguns instantes, enquanto sentia o meu corpo quente junto ao teu. Sorriu, mordeu meu nariz, bem fraquinho, e continuou. - Ou talvez apenas ainda não tenha encontrado-as.
- Eu amo você, pra sempre. Não importa o que aconteça. - Fiz questão de reforçar, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. Meus dedos passavam levemente pelos contornos daquele rosto magro. Ele, agora mais do que nunca, era um menino. Uma criança. Tão fraco. E precisando tanto de mim… Eu jamais seria capaz de deixá-lo. Jamais… Mesmo quando tudo acabasse, eu…
Meus olhos se encheram de lágrimas com o pensamento. O que seria de mim se ele não estivesse por perto? Quem cantaria, desafinado, fazendo minhas noites frias e escuras de inverno se tornarem muito mais divertidas e aconchegantes? Quem se aninharia nos meus braços, menino, e deitaria a cabeça em meu colo, implorando, baixinho, por um beijo suave doado pelos meus lábios? Quem mais? Quem mais seria capaz de tomar-me nos braços, de enxugar minhas lágrimas sentidas, de me encher de carinho, mesmo precisando disso muito mais do que eu, mesmo sofrendo, mesmo doendo, como ele fazia agora? Quem poderia ser tão… perfeito pra mim?
- Eu preciso mesmo dizer, minha anjinha, que você é o meu pedacinho de céu mais bonito? - Sorriu, sorriu com força. E pela primeira vez em tanto tempo, vi um brilho bonito como o brilho das estrelas iluminando seus olhos. Senti vontade de roubar aquele brilho pra mim, e, ao mesmo tempo, de fazer com que ele perdurasse.
- Eu te amo mais do que tudo. É uma força que me consome, um amor que me rouba as palavras… Só você consegue trazer à tona o meu lado mais clichê e bonito. Só você. Você é o único que… - Balancei a cabeça, sem mais saber o que dizer. De repente, a metade de uma cama de hospital tornou-se pequena para eu e todo o meu amor. - Eu… eu não sei o que seria de mim sem você. - Disse, para logo em seguida me arrepender. Um brilho de dor passou pelos seus olhos, mas desapareceu, ainda mais rápido. E eu me odiei. E sabia que me odiaria por isso, para todo o sempre. Ele não disse nada… Naquele instante, viu a dor em meus olhos.
E me aninhou em seus braços, mesmo precisando de carinho. E cuidou de mim como se eu fosse o seu bem mais precioso, o seu diamante, a sua jóia rara. O seu sorriso. E eu era. Eu sabia que era.
- Mesmo que nós não fiquemos juntos por mais muito tempo nessa vida, meu amor… O meu amor por você será eterno. - Encerrou, acalmando meu coração, fazendo com que meus medos se escondessem nos lugares mais profundos de minha alma, e trazendo de volta ao meu rosto o meu sorriso mais sincero. E, meu Deus. Eu o amaria para todo o sempre. Até depois que o meu pequeno coração - agora acelerado pela sua presença - deixasse de bater.
domingo, 16 de outubro de 2011
O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. “Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho”.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. “Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato.”
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Caramba 1 ano que nos conhecemos, passou tão rápido né nem parece que tem só isso, parece que eu já te conheço há séculos, bom eu não sei se você sabe mais esse foi o melhor ano da minha vida, mal sabia eu que numa plena sexta feira eu iria conhecer a pessoa mais importante da minha vida, sinceramente? Eu não ligo mesmo pro que os outros pensam pra mim não faz a minima diferença sabe, o que importa é você, o seu bem estar. Eu quero te agradecer por cada momento, cada sorriso, cada abraço, cada beijo, tudo. Nesse tempo todo eu descobri como é gostar de alguém sem ter medo do que possa acontecer amanhã sabe, como é estar no meio de 1 milhão de pessoas e sentir falta de apenas uma, eu me sinto tão sozinha quando eu não estou com você, é como se eu precisasse de você 24 horas por dia sabe, é que ninguém consegue substituir sabe, os seus sorrisos, as suas brincadeiras, e tirar um sorriso meu tão fácil. Ninguém nunca me entendeu como você me entende, nunca ninguém entendeu as minhas brincadeiras idiotas como você intende, e nunca ninguém me fez tão feliz como você me faz!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
“Mania de jogar o cabelo pro lado. Mania de sorrir quando sente alguém olhando demais. Mania de coçar os olhos e olhar o visor do celular como se houvesse chegado alguma coisa e não viu. Mania de estudar escutando música e revirar os olhos sempre que escuta, ouve ou vê alguma bobagem. De sorrisos, de olhares, de vozes e cheiros. Mania de achar que nem tudo é aquilo que se vê. De imaginar situações com quem nunca viu e se arrepiar, sorrir, se desesperar por isso. Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, dorme bem, sonha comigo, te quero muito e bem.” Caio Fernando de Abreu