sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O tempo passa e com tudo isso, já se tem 1 ano e 2 meses... E como isso aconteceu? Vamos lá, vou contar a história deles. Dia 08 de outubro, aniversário de 16 anos de uma menina que ambos eram amigos, e lá se viram pela primeira vez, já haviam ouvindo falar um do outro, mas não se conheciam. Já estavam todos na casa menos ela, a menina da história, tinha saido com os pais e talvez demoraria a voltar, mas chegou e assim que avistou aquele menino, que a fez ter vontade de tê lo mais próximo. Foram aprensentados e daí por diante, quem sabe, cresceria uma amizade, ou não. Um adicionou o outro no msn e a partir dali começo provocações, pelas brincadeiras que rolaram na festa, de um dar tapas nas pernas do outro e quem reclamasse mais, seria do o fraco. Ambos sentiam arder o tapa um do outro, mas o orgulho de ser o mais forte falava mais alto, e não reclamavam, apenas faziam caretas. Os dias iam passando e a provocação aumentava cada vez mais, até que chegou um dia que ele chegou pra ela e disse que no dia do tal show que todos tinham marcado de ir, ela iria ver quem era o fraco, e ela zombou dele, mas cheia de uma tal vontade que não deixava aparentar. O dia chegou e ele a encontrou e veio na sua direção, e a empurrou na parede na tentativa de beija lá, mas ela o empurrou o negou o beijo, mesmo com toda vontade, foi melhor assim, pois ela havia terminado um namoro não fazia nem 2 semanas. E depois dali não se viram, só conversavam e conversavam mais e mais todos os dias, até o primeiro dia de aula que se encontraram novamente. E ela do lado dele e ele pegou a mão dela e ficou fazendo carinho, e na saída, acabou acontecendo... ficaram. E isso foi acontecendo todos os dias e a cada dia havia mais envolvimento, até que ele a pediu em namoro, e ela aceitou. Era tudo o que ela queria, uma chance de fazer com ele o que outros haviam feito com ela. Só queria usá lo e nada demais, mas o tiro saiu pela culatra, ela se apaixou por ele, e viu que estava perdia. E como todo namoro, ele foi apresentando aos pais dela e começou a frequentar a casa dela, e dai por diante, tudo foi aumentado. Um dia na casa dela, aconteceu o esperado, os beijos foram ficando mais forte, o calor do corpo foi aumentando e pronto, quando se deram conta, ambos estavam nus e os corpos imploravam um pelo outro e foi assim, se entregaram um para o outro nesse momento. Os meses foram passando e o mais estranho que acontecia no relacionamento deles, era que não haviam brigas e nem nada do tipo. Ela sentia que precisa muito dele a cada dia que passava, a cada briga que acontecia entre ela e os pais, a cada choro, a cada queda, ela sentia que era dele que ela sempre precisaria. Chegou um certo dia que ela não aguentava mais, disse que tinha pra dizer há muito tempo, mas não sabia se havia feito o certo. Tudo estava muito tempo, já não havia vergonha entre eles e segredos muito menos... era melhores amigos além de tudo. Um dia foram ao shopping e chegando de lá, ela entrou no blog no qual ele sempre escrevia, e lá encontrou um texto que a deixou sem chão, então foi perguntar pra ele o porque daquilo e ele explicou e ela se sentia culpada, sentia que se talvez ela não tivesse dito o que havia falado há algum tempo, isso não teria acontecido. Ele foi na casa dela e lá terminaram, é assim, sem motivo aparente, sem briga alguma, terminaram assim do nada. Ela chorou, nunca tinha chorado tanto como chorou naquele dia, naquela noite, nas semanas seguintes e ela viu que não tinha mais luz, não tinha mais chão, mesmo com a promessa dele, de nunca abandoná la, ela não estava acreditando, pois os outros haviam falado a mesma coisa que nunca a abandonaria e não cumpriram com a promessa. Mas ele não mudou com ela, está cumprindo com a promessa, na escola continuavam sentando um do lado do outro, como sempre foi. Ela ganhava o beijinho na testa, como sempre ganhou e aquele bom dia que alegrava seu dia. Mas havia uma coisa neles que falava mais alto, uma coisa que implorava pelo o corpo do outro, e foi isso, todo sábado acontecia o que sempre aconteceu. Parece que depois que terminaram, tudo melhorou, eles se entendem mais, tudo tem dito mais sentindo, mas uma coisa tem acontecido, ela agora sente ciumes dele, coisa que não acontecia, mas isso tudo é medo, porque ele agora não é dela, que ele agora é livre e pode ser de qualquer uma, pode não ser mais o menino dela, ela tem medo de ir e esquece lá. Mas eles tem certeza, que tudo esta bem melhor assim, continuam ficando, se gostando e se respeitando... continuam amigos e necessitando um do outro, do beijo que sempre acalma e do abraço protetor.
A história que escrevi é a que provavelmente contarei pros meus filhos, netos e a todos que me perguntarem se eu amei verdadeiramente alguém em minha vida. O final dessa historia ainda é incerto. O desfecho dessa história é pra ser escrito por duas pessoas..
domingo, 25 de dezembro de 2011
"Choro egoísta. Alma cansada. Pés doloridos. Sorriso que escapa disfarçando a lágrima discreta que escorre de um dos olhos, molhando a minha alma que observa tudo de longe. Não digo. Não falo. Finjo que sou como eles, que nada percebem, que nada sentem. Mas lhe entendo, lhe entendo porque também tenho os meus sorrisos que disfarçam lágrimas, lhe entendo pois já há tempos minhas estrelas deixaram de ter múltiplas cores, tornando-se cinzas. Meu choro é sincero e tão egoísta quanto o seu. Nessas horas esqueço do mundo e choro. E ninguém é capaz de perceber. Mas não sou como você, que anuncia a tristeza a todos os cantos, que grita sobre a dor querendo um pouco de atenção. Eu me calo e espero que passe. De que adianta gritar nos ouvidos de quem não se importa? De que adianta falar sobre a dor que se sente, quando os outros tão egoístas quanto eu estão se preocupando com as suas próprias dores? Sento e escuto, quando me procuram. Sento e escrevo. E então você sente ciúmes e fala sobre besteiras. Prefiro não escutar, consolando as outras pessoas. Sei que sou egoísta por ainda chorar, enquanto outros enfrentam suas dificuldades com um sorriso enorme no rosto, mas não anuncio. Só espero e ajudo, limpando as lágrimas que caem das outras faces, segurando os dedos quase podres que se esticam procurando por um consolo. Consolo e espero. Nada anuncio. Continuo sorrindo enquanto a lágrima solitária escapa do meu olho direito, e quando ninguém percebe, fico feliz por isso. Não quero pena, quero ajuda. Quero consolo que não encontro nos teus olhos, e muito menos no céu cheio de estrelas cinzas. É por isso que consolo a outras pessoas, que permitem que eu as ajude. E espero. Sorrindo."
sábado, 24 de dezembro de 2011
Quando eu era criança, eu adorava o natal, ficava viajando nas luzes das árvores e das casas nas ruas, ganhava presentes melhores, comia coisas gostosas, recebia ligações de pessoas distantes, mais abraços dos que estavam ao meu redor. Ao passar do tempo... as luzes foram perdendo a graça, os presentes não eram mais tão bons, as orações já não eram feitas, minha família já não era a mesma e tudo foi perdendo o brilho. E mais um ano em que chega essa época e eu não gosto dela, mas tenho que passar por essa data como todos e tenho orgulho de dizer que cada ano estou mais forte, mais madura e mais mulher pra aguentar passar pela noite de Natal com um sorriso no rosto e desejando pra todo mundo ao meu redor, tudo de melhor, que todos ainda tenham o espirito natalino, que o Natal não seja só uma noite para troca de presentes, que todos aproveitem a família junta pra mostrar o carinho que sentem um pelo outro. Época de perdoar e desejar o bem. Eu naturalmente, não sou de desejar mal a ninguém, e se desejo é da boca pra fora e momentaneamente, logo em seguida me arrependo. Não guardo raiva, minha raiva passa muito rápido e ainda não sei dizer se isso é bom ou ruim. Que este Natal seja inesquecível pra todo mundo! Que nos encha de carinho, paz, que o amor e a amizade prevaleçam acima de todas as coisas materiais, que as tristezas ou mágoas, sejam banidas dos corações, que a dor física, seja amenizada, que as pessoas procurem olhar mais a sua volta, e não tanto para si mesma. Feliz Natal!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Todo mundo ta me perguntando o motivo pelo qual eu fiz essa tatuagem. Simples, liberdade, mas não é só essa liberdade que a tatuagem representa. Quero que os movimentos desses pássaros me lembrem que independente do que aconteça, estarei sempre livre para tomar novas decisões, e deixar o que não me faz bem, no passado.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Palavra tem peso. Umas equilibram, alegram, transbordam. Outras derrubam, entristecem, esvaziam. Há aquelas capazes de transformar a frase toda em mentira, e aquelas capazes de nos fazer feliz pelo resto do dia. Algumas desenham sorrisos, outras lágrimas. As principais não são as sussurradas pelos olhos. Não, isso é história de covardia. É preciso falar, gritar, cuspir todas as palavras sem medo. Aos olhos cabe apenas ver e torcer. As palavras mais importantes são aquelas que nos despertam o coração. É quando nasce uma declaração no meio da briga, ou um desabafo na madrugada. Para uns, palavras não são mais do que rabiscos. Para outros, palavras são nada mais nada menos do que a vida.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Como uma bala perdida sem rumo, sem alvo. Correndo, quase voando sem tirar os pés do chão, perdida, sem rumo, sem alvo… Solta sem motivo, porém presa em um gatilho qualquer. Como podes estar tão solta e presa ao mesmo tempo? Ao fechar os olhos voar e ao abrir cair. Diante disso resolvi andar de olhos fechados como a bala; sem alvo certo, mesmo sabendo que posso nunca acertar nada, ser disparada em um vácuo. Andarei de olhos fechados correndo o risco de cair, cruzar esquinas que nunca iria de olhos abertos, mas tudo valerá à pena quando eu estiver de olhos fechados, pois só assim poderei caminhar junto das nuvens. Voar… Sim, voar como um lindo pássaro. Não quero machucar, não quero matar, muito menos ferir alguém ou algo, quero apenas voar – sentir meus cabelos em sincronia com o vento, meu vestido bailar, meus olhos marejarem, o friozinho na barriga chegar, as pernas estremecerem e meu pensamento viajar. Ser livre seguir o vento, ser leve para que a brisa me conduza.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Existe um céu por trás dos livros, um sorriso acompanhado da esperança atrás das lágrimas, uma mão erguida a cada tropeço. Existe um amor escondido nas amizades antigas, e até mesmo inteligência escondida na incapacidade. Um arco-íris no preto e branco, ou até mesmo a tal luz no fim do túnel, sempre tão desejada. Gosto de pensar na completude que existe em algum lugar escondido no vazio, no sonho incrustado na dura realidade. Nos animais fofos escondidos nas feras selvagens. No dar de mãos escondido nos tapas. Assim, de um jeito bem simples, prefiro revirar tudo e encontrar as coisas boas escondidas nas ruins. Todo mundo, enfim, é capaz de se superar, de vencer, de encontrar, de achar, de preencher, de se bastar. Todo mundo é capaz de amar. Tem amor na frieza, menino, tem sorriso perdido até naquele desespero incontido, tem livro e ensinamento nos rabiscos nas carteiras sujas de gente que ainda nem aprendeu o mais difícil da matemática, mas de algum jeito sabe ser delinquente. Penso assim sempre. Ou então eu choro. Senão tropeço, desisto, senão eu fico vazia. Senão eu morro. Mas pensando por esse lado, menino, até que isso tudo nem é assim tão ruim. Porque tem até sorriso no choro, seguimento no tropeço, esperança na desistência, preenchimento no vazio. E até na morte tem vida.
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