quarta-feira, 31 de agosto de 2011
The end
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Já pensei coisas erradas sobre muitas pessoas - confio muito na primeira impressão que tenho sobre qualquer um, mesmo me arrependendo em pelo menos setenta por cento das vezes. Tenho o maior medo de machucar alguém, mas não penso nisso quando esse mesmo alguém me irrita - sou impulsiva e saio falando tudo aquilo que penso no momento, mesmo que mude de ideia três segundos depois e me arrependa pra sempre. E o pior é que um simples pensamento é capaz de trazer mil e uma consequências. De repente todo mundo acha que sou desse jeito inconsequente com metade das pessoas que conheço: mas na verdade é mais uma primeira impressão. Dessa vez, que elas têm sobre mim, por algo errado que fiz. Por eu ter julgado os outros sem nem sequer conhecê-los. E aí eu provo do meu próprio veneno e mordo a língua. O problema mesmo é que eu não consigo mudar esse meu jeito todo errado de agir e de pensar: eu sou assim. E eu sempre vou lembrar do que você parecia ser no começo; e mesmo que eu te conheça melhor e mude de ideia, o seu primeiro erro vai fazer com que eu pense que talvez eu estivesse certa. Compreende? Essa é uma mania minha que eu não consigo reverter, por mais que tente. Talvez fosse mesmo melhor que as pessoas ficassem longe de mim. Eu odeio, odeio mesmo, julgar alguém sem essa pessoa ter feito nada de ruim, mas não consigo evitar. Eu tento, mas não consigo. E sério, eu sinceramente odeio esse meu jeito.
O que mais incomoda é esse teu jeito solto, mas eu gosto, o que é irônico, porque minha vida tende a declinar quando te tenho por perto. Eu não encontro meu ponto de equilíbrio quando estou contigo. Você me devora e rasga minhas palavras, eu fico sem ação e perco a noção do tempo. O mais confuso de tudo é que eu continuo gostando. Estando separados, podemos erguer qualquer monumento, mas juntos só conseguimos fazer com que as coisas ao nosso redor desmorone. E eu não me vejo abrindo mão disso. Não somos aquarela nem poesia, somos uma música que um morador de rua bêbado inventou. Não é bonito? Somos a junção de todas as coisas improváveis. E o “tudo” só nos cabe quando estamos juntos. Acho bonita essa tua libertinagem de garoto, esse seu modo de viver ao avesso e até sua poesia cega, mas não suporto ficar sem teu pé frio embaixo da coberta.
Sinto o pesar nos ombros só de pensar em não vê-lo mais daqui a uma semana, um mês, uma eternidade. Porque é bom demais ser do tamanho dos teus braços fechados, sentir teu corpo envolto ao meu e saber que formamos um encaixe bonito, apesar de não sermos o “ideal”. Acho aceitável ficar na ponta dos pés para te abraçar, e te dar um beijo, gosto do teu corpo esguio. Gosto do contraste que fazemos. De toda a ironia que há em sua risada.
Somos esse turbilhão de cacos que não se visualiza, mas que machuca com facilidade. E os que sempre saem prejudicados somos nós mesmos, mas o que facilita é que sempre afagaremos o cabelo um do outro. Somos cientes de toda a confusão que causamos, mas o amor não é uma equação exata, engana-se quem assim o definir.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A menina possuía traços de esquecimento, pouco ia atrás de quem se fora. Mas ela jamais esquecera daquele menino. Ele que se fez tão presente, precisou de seu tempo só para si. Não havia abandono, apenas necessidades melhores. O menino se sentia perdido, e a sensação de solidão permanecia. Foi quando ele se sentou em um banco para observar a vida. O vento que corria feito crianças brincando de pique-pega, os pássaros cantando a milésima sinfonia da mãe natureza. Ele sorriu. Foi quando olhou para o banco e encontrou a menina. Tão pequena, tão escondida. Mas ao fitá-la nos olhos ele pôde ver seu próprio reflexo. Ela estava à sua espera.
sábado, 20 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Liberdade
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Os dias
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Sorrir
Tem gente que sorri tão sem vontade. Sorriso forçado. Sorriso tímido, assim meio de lado. Mas ele sorri com toda força. E parece que carrega naquele sorriso uma felicidade que contagia. E me faz sorrir. Ele tem esse dom. Ele me rouba sorrisos.